quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009


PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
REDE DE SUPERCOMUNIDADE 21
"Sempre que olhamos para a vida, olhamos para redes." (Capra, 1996)
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PLANO DIGITAL
Um outro Plano ao Plano Piloto de Brasília

Esse novo SÉCULO 21 com sua Sociedade da informação/ conhecimento /criatividade traz novos desafios e potencialidades para o desenvolvimento das comunidades, empresas, instituições públicas... Solicita-se desses a formação de lideres inovadores e criativos, novas estratégicas capazes de compreender a Cultura Digital e suas implicações e mudanças sobre a qualidade de vida, estrutura administrativa, social e nas dinâmicas da coletividade.
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Novos conceitos e tendências como cibercultura, responsabilidade social, redes, comunidades virtuais, sustentabilidade, interatividade, desmassificações, economia criativa... Transformou as formas de agir de setores da sociedade e indivíduos.
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Num mundo dinâmico, concorrido onde massificação, centralização, hierarquia, burocracia não são tendências nem soluções, onde as mudanças estão rompendo os paradigmas enraizados no século passado, substituindo por uma nova engenharia de atuação, que agrega diversidade, criatividade, inteligência coletiva e as inovações dentro de um contexto que potencializa milhares de nichos ou comunidades, linkados em nódulos, numa perspectiva de REDE SOCIAL, a PERGUNTA:

COMO AGIR, COMPREENDER E ANTECIPAR-SE AO NOVO? É UMA CONSTANTE!

A Rede de Integração da Sociedade – Organizações Solidárias – RISOS, procurando pensar e criar ações que possam na pratica contruibuir no desenvolvimento da melhor resposta a essa pergunta, propõem um, OUTRO PLANO, ao Plano Piloto de Brasília, sendo esse o PLANO DIGITAL aplicado por via da REDE DE SUPERCOMUNIDADES 21.

APRESENTAÇÃO

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“... Não há democracia mundial possível sem uma democracia local vigorosa... Encorajaria em particular, as novas formas de democracia participativa à escala local... A cidadania de unificação esteja progressivamente mais ligada à participação em comunidades virtuais...” (Pierre Lévy* – Ciberdemocracia – p180)
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_L%C3%A9vy_


O PROGRAMA REDE DE SUPERCOMUNIDADES 21 é uma proposta de desenvolvimento social, econômico, cultural, ambiental e político, de caráter comunitário, a ser alavancado principalmente por via de Soluções Digitais Integradas (em rede), aproveitando as novas tecnologias desse século 21 (ICTs - abreviatura internacional de Information and Communication Technologies) com inteligência e criatividade.

Seu âmbito inicial de atuação são as SUPERQUADRAS DE BRASÍLIA em conjunto de suas comunidades e instituições (Prefeitura, condomínios, comercio local, igrejas...).

A MISSÃO do programa Rede de Supercomunidades 21 é, integrar e transformar as Superquadras de Brasília em Supercomunidade 21.

A SUPERCOMUNIDADE 21 é aquela que percebe a realidade existente nesse SÉCULO XXI, que inclui seus desafios, potencialidades e conforme essa compreensão avaliar os melhores caminhos, visando construir um referencial comunitário de presente e futuro que possa contribuir no entendimento sobre a melhor forma de atuar nessa sociedade do conhecimento, promovendo principalmente a integração por via de rede social sobre as relações humanas, visando fortalecer em essência o propósito de comunidade, preservando a qualidade de vida com sustentabilidade visando assim influenciar positivamente nas transformações das demais comunidades brasileiras.


Uma das principais características de uma SUPERCOMUNIDADE 21 é o de estar constantemente agindo pela SINERGIA, via COOPERAÇÕES, procurando envolver, por meio de uma interatividade e de uma comunicação intensas e personalizadas, todos os atores e setores participantes do processo das relações sociais e econômicas numa perspectiva de REDE DE COLABORAÇÃO MÚTUA, visando dessa formacriar Soluções Socioambientais e Digitais por meio da inteligência coletiva das comunidades integradas a REDE. Além disso, inclui compreender sobre como as ICTs (abreviatura internacional de Information and Communication Technologies) podem ser utilizadas para promover a transformação desejada e a importância de exercer a responsabilidade socioambiental sinérgica entre as organizações dos setores da sociedade para vencer os desafios dessa nova ERA.

Desta forma o programa tem por OBJETO:

Promoção da integração em forma de REDE e do desenvolvimento social, cultural, econômico, político e ambiental das comunidades das Superquadras do PLANO PILOTO de Brasília com criatividade e inteligência, através principalmente da cooperação sinérgica entre as organizações e individuos integrantes da sociedade e por via da implantação do ESPAÇO 21, responsável por criar as soluções digitais em favor do DESENVOLVIMENTO DAS SUPERCOMUNDADES 21 que possibilitará pensar e criar os projetos inovadores, a fim de oferecer suporte, aos propositos comunitário, bem como criar o REFERENCIAL sobre a melhor forma de atuar nessa sociedade digital globalizada a qual nos encontramos.

VISÃO ESTRATÉGICA


O fato de BRASÍLIA, ter em sua concepção a mais alta expressão desta RUPTURA com o passado (Brasil -ditatorial/subdesenvolvido), procurando ser o novo símbolo, de um novo tempo e de uma nova sociedade. Nesse sentido nossos propósitos contemplam os propósitos da NOVA CAPITAL de nosso BRASIL, rumo ao BRILHANTE FUTURO, dentro da nova SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO OU DIGITAL!

ENFATIZAMOS que o PLANO PILOTO de nossa capital, BRASÍLIA, é estrategicamente ideal para se aplicar os propósitos inovadores que iremos pensar e criar, dentro da REDE DE SUPERCOMUNIDADES 21 já que temos em nossa área:
117 Superquadras, com 1392 edifícios, tendo em cada uma média de 1.500 moradores, chegando aproximadamente 200.000 pessoas integrantes da cultura digital, queira ou não, além de ter uma ARQUITERURA E URBANISMO ADEQUADISSIMO para traçar os nódulos (Super quadra/comunidades) dessa REDE SOCIAL DE SUPERCOMUNIDADES 21!

Falamos isso também, pelo fato dessa área ser provavelmente a MAIS INFORMATIZADA DO BRASIL, com o maior percentual de domicílios com ACESSO a aparelhos de tecnologia da informação e comunicação (desktops, notebooks, celulares de ultima geração...) tendo assim praticamente 100% DE INCLUSÃO DIGITAL.


Dentro desses argumentos é notório que somos talvez o grupo social/civil (plano piloto/sudoeste, octogonal...) de TODA SOCIEDADE BRASILEIRA, que mais faz parte verdadeiramente dessa nova SOCIEDADE DIGITAL que nos encontramos.

Sabendo disso, a proposta de desenvolvimento comunitário contemplada nesta proposta tem por objetivo abrir espaços virtuais e concretos que possibilite através de ações e projetos inovadores transformar as Superquadras da capital brasileira em SUPERCOMUNIDADES 21 e dessa forma ser uma referencia de inclusão e desenvolvimento comunitário, pelo digital, com inteligência coletiva e criatividade a ponto de influenciar em novas políticas públicas em favor de ampliar a democratização da internet, por conseqüência promover o desenvolvimento social, cultural, político (Rede local de Democracia Virtual), econômico e ambiental das comunidades brasileiras, sendo esse o principal objetivo estratégico do projeto REDE DE SUPERCOMUNIDADES 21.

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JUSTIFICATIVAS




A Sociedade da Informação ou digital em conjunto da globalização com suas ICTs (abreviatura internacional de Information and Communication Technologies) constituem hoje as maiores forças de transformação da vida humana. Elas mudam o mundo, embora não sejam as únicas a fazê-lo. Sabemos que esse novo cenário pode transformar a realidade social das comunidades, ou para pior, ou para melhor, nossa proposta tem por missão contribuir e auxiliar para que a transformação comunitária seja melhor, trazendo benefícios sociais, ambientais, culturais e econômicos a todos os membros, setores, atores das comunidades.

Em um futuro breve mais do que hoje, as ICTs, serão ferramentas revolucionárias para a ciência, a pesquisa, a indústria, o comércio e as comunicações. E com certeza, muita coisa será melhor do que hoje. Mas, infelizmente, vários outros problemas se agravarão e o mundo não será um mar de rosas. Dezenas de profissões desaparecerão. Milhões de postos de trabalho serão pulverizados, embora, em seu lugar, devam surgir novas oportunidades de trabalho.

Desconsiderar/desconhecer essa realidade atual “acelerada” (com seus riscos e potencialidades), nesse momento da humanidade, seria no mínimo imprudente para que possa exercer o desenvolvimento integral e integrado nas comunidades. Com base nisso que surgiu a proposta da REDE DE COMUNIDADES 21, visando por meio de ações e projetos inovadores superar os desafios e aproveitar as potencialidades do século XXI com criatividade e inteligência coletiva a fim de ser uma referencia de bom desenvolvimento comunitário.

A maioria dos cientistas concorda num ponto essencial: esse novo mundo será, em grande medida, moldado pela convergência digital, resultantes da fusão das tecnologias da informação (TI), das telecomunicações e de multimídia, ou, numa palavra, info-comunicação. _

Nesse novo cenário, a maior alavanca de transformação da economia e da vida humana será, sem dúvida, a internet de banda larga de alta velocidade, a rede mundial que derrubará praticamente todas as fronteiras e inundará o mundo de informação, conhecimento, idéias, notícias, modismos, críticas, contestações, campanhas ou apelos de qualquer natureza.

A Internet ampliou de forma inédita a comunicação humana, permitindo um avanço planetário na maneira de produzir, distribuir e consumir conhecimento, seja ele escrito, imagético ou sonoro. Construída colaborativamente, a rede é uma das maiores expressões da diversidade cultural e da criatividade social do SÉCULO XX e XXI.
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Descentralizada, a Internet baseia-se na interatividade e na possibilidade de todos tornarem-se produtores e não apenas consumidores de informação, como impera ainda na era das mídias de massa. Na Internet, a liberdade de criação de conteúdos alimenta, e é alimentada, pela liberdade de criação de novos formatos midiáticos, de novos programas, de novas tecnologias, de novas redes sociais. A liberdade é a base da criação do conhecimento. E ela está na base do desenvolvimento e da sobrevivência da Internet.

A Internet é uma rede de redes, sempre em construção e coletiva. Ela é o palco de uma nova cultura humanista que coloca, pela primeira vez, a humanidade perante ela mesma ao oferecer oportunidades reais de comunicação e interação entre os povos, comunidades, organizações, governos... Influenciando assim no próprio desenvolvimento da sociedade e seus setores. _

E não falamos do futuro. Estamos falando do presente. Uma realidade com desigualdades regionais, mas planetária em seu crescimento. O uso dos computadores e das redes são hoje incontornáveis, oferecendo oportunidades de trabalho, de educação, cultura e de lazer a milhares de brasileiros. Vejam o impacto das redes sociais, dos software livres, do e-mail, da Web, dos fóruns de discussão, E-GOV, dos telefones celulares cada vez mais integrados à Internet. O que vemos na rede é, efetivamente, troca, colaboração, sociabilidade, produção de informação, ebulição cultural. A Internet requalificou as práticas colaborativas, reunificou as artes e as ciências, superando uma divisão erguida no mundo mecânico da era industrial. A Internet representa, ainda que sempre em potência, a mais nova expressão da liberdade humana.


E nós brasileiros sabemos muito bem disso. A Internet oferece uma oportunidade ímpar a países periféricos e emergentes na nova sociedade da informação. Mesmo com todas as desigualdades sociais, nós, brasileiros, somos usuários criativos e expressivos na rede. Basta ver os números (IBOPE/NetRatikng): somos mais de 22 milhões de usuários, em crescimento a cada mês; somos os usuários que mais ficam on-line no mundo: mais de 22h em média por mês. E notem que as categorias que mais crescem são, justamente, "Educação e Carreira", ou seja, acesso à sites educacionais e profissionais. Devemos assim, estimular o uso e a democratização da Internet no Brasil. Necessitamos fazer crescer a rede, e não travá-la. Precisamos dar acesso a todos estimular e produzir conhecimento, cultura, e com isso poder melhorar a existência das pessoas.

CONCLUSÃO




Uma máxima dos ambientalistas é: Pensar Global e Agir Local. Dentro do pensamento local, acreditamos ser emergente ter comunidades atuantes, esclarecidas e responsáveis, que tenha relações integradas, fraternas e saudáveis que possa exercer uma pratica cidadã ativa com facilidade e eificiencia, ações socioambientais responsáveis em favor do desenvolvimento integral local por conseqüência do planeta.

Acreditamos que uma comunidade, se desenvolve quando as competências de seus membros são reconhecidas, valorizadas, potencializadas e praticadas. Todo desenvolvimento, principalmente nessa atual fase da humanidade, deve procurar princípios ligados a sustentabilidade ambiental e humanísticos. Seus pontos de sustentação são as potencialidades dos atores sociais e não suas carências. Acreditamos que promoções como a desta proposta fomentam as potencialidades por conseqüência a felicidade do coletivo.


A comunicação saudável e a cooperação entre múltiplos atores-protagonistas (empresas, prefeitura, condomínios, GDF...) ampliam os recursos e as competências necessários à promoção do desenvolvimento integral das comunidades. Entendemos que reinventar novas formas de agir por meio de ações inovadoras aproveitando as experiências de sucesso e as novas tecnologias do SÉCULO XXI é de extrema importância para se atuar nesse novo cenário interligado que se enquadra a globalização. Transformando assim projetos em processos sustentáveis e influenciando dinâmicas de transformação social.

Com esses propósitos, somos esperançosos que pela integração dos atores, e a pratica socialmente responsável de suas organizações e instituições, teremos condições de promover de forma expressiva e positiva nosso propósitos por via do PROGRAMA: REDE DE COMUNIDADES 21. É preciso fortalecer o tecido social da comunidade que é a força que vem transformar nossos propósitos em realidade.

Nesse sentido somos confiantes de que é possível criarmos esse PLANO PILOTO DIGITAL, que venha ser o grande, REFERENCIAL DIGITAL, a nortear as comunidades brasileiras sobre a melhor forma de se desenvolver nessa SOCIEDADE DIGITAL DA INFORMAÇÃO/CONHECIMENTO E CRIATIVIDADE.

Concluímos a apresentação dessa proposta, confiantes e felizes com a opção de ter parceiros protagonistas desse processo necessário e oportuno que vem transformar as comunidade, por conseqüência o BRASIL e o MUNDO em um lugar melhor.


Rede de integração da Sociedade – Organizações Solidárias - RISOS


COMPREENDENDO A NOVA SOCIEDADE DIGITAL

Informática é o mais novo aliado de Barack Obama






MATÉRIAS DO JORNAL NACIONAL SOBRE A SOCIEDADE DIGITAL DA INFORMAÇÃO

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No Brasil, a tecnologia também está unindo pessoas e provocando mudanças profundas. O Jornal Nacional exibiu uma série de reportagens sobre o crescimento do uso do computador e da internet e o poder dessas ferramentas.



Veja abaixo:












Veja as Reportagens da Série na Íntegra no Link:








O novo mundo da informática mudou hábitos e costumes. Veja as novidades que vão revolucionar a vida de todos nós. A que ponto chegamos: o computador e o homem se comunicando por telepatia? É quase isso. Veja abaixo!






OUTROS VÍDEOS RELACIONADOS A NOVA SOCIEDADE


A HISTORIA DA INTERNET




A HISTORIA DA REDE – PARTE I




A HISTORIA DA REDE – PARTE II






JOVENS NATOS DO SÉCULO 21




WEB 2.0 – COMPREENDENDO !




EVOLUÇÃO WEB 2.0 – RUMO A WEB 3.0



FACILIDADES NA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS NA WEB 3.0:
http://www.usecortex.com/ -

NOVOS DIREITOS AUTORAIS - NA WEB !





PROMETEUS – AREVOLUÇÃO DAS MÍDIAS





PROMETEUS - PART 2






NOVAS MÍDIAS INTERATIVAS - PEQUENO EXEMPLO







sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ESCOLA DE REDES
Apredendo a atuar na Sociedade Digital
Redes de Desenvolvimento

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O que são realmente as redes sociais e como articulá-las

Carta Rede Social 156 (31/01/08)[Tempo estimado de leitura: 19 minutos]

Muita desilusão prematura com as redes nasce de uma incompreensão profunda do que elas significam realmente. Quem quer usar as redes porque está na moda, ou porque imagina que, assim, conseguirá ampliar seu poder, em geral na se dá muito bem. Até mesmo quem quer usar as redes para promover transformações em nome de uma causa, muitas vezes fica decepcionado. Por que? Porque a rede não é um instrumento para fazer a mudança. Ela já é a mudança.

>>>‘Carta Rede Social’, ex-‘Carta Capital Social’ (e antiga ‘Carta DLIS’) é uma comunicação pessoal de Augusto de Franco enviada quinzenalmente, desde 2001, para mais de 5.000 agentes de desenvolvimento e outras pessoas interessadas no assunto, de todo o Brasil.Prezado(a) Leitor(a)As redes sociais são surpreendentes. Elas surpreendem, em primeiro lugar, os que vivem antenados para as novidades e esperam poder assumir uma posição de vanguarda ou de destaque ao “aderir” a elas. Essas pessoas muitas vezes ficam chocadas quando se lhes diz que a rede social não é nada mais do que a sociedade. Em geral elas “entram na onda” das redes porque acham que descobriram um novo modo de chamar a atenção para si próprias, ou para suas idéias, ou para seus produtos.

Existe já uma ampla literatura empresarial dizendo que quanto mais conectada estiver uma pessoa, mais chances de sucesso ela terá na sua carreira ou nos seus negócios. Há hoje todo um setor do marketing tentando descobrir as regras do marketing em rede ou do marketing viral.Se os interessados nas redes sociais são políticos com vocação para reformadores do mundo, então acham que estão agora prestes a descobrir um novo meio de mobilizar as massas em torno de suas propostas de mudança ou de transformação da sociedade.

Muitos ouviram falar do swarming civil ocorrido na Espanha entre 11 e 13 de março de 2003, que mudou bruscamente o destino das eleições espanholas que levaram Zapatero ao poder e então ficam querendo descobrir o segredo de como atingir o tipping point, de como desencadear ações que podem crescer exponencialmente, amplificadas pelos mecanismos próprios das redes, de sorte a mudar o comportamento dos agentes do sistema em ampla escala.Toda essa curiosidade é legítima, mas o mesmo não se pode falar, em geral, das suas motivações e das atitudes que, às vezes, a acompanham. Se quisermos usar as redes sociais com essa expectativa instrumental, é quase certo que teremos problemas de frustração de expectativas.

Não que esses fenômenos desejados não ocorram: eles podem de fato acontecer, sim. Mas a questão está na atitude de utilização que freqüentemente nos impede de ver que as verdadeiras redes sociais – quer dizer, as redes sociais distribuídas – não podem ser urdidas a partir do desejo de controle ou da vontade de poder. Quem permanece com essa visão em geral não consegue articular redes sociais. Antes de qualquer coisa porque não consegue entender o que são realmente redes sociais. Vamos ver por que.Tenho chamado a atenção – em vários artigos, palestras e cursos – para o fato de que estamos denominando indevidamente de redes estruturas descentralizadas que tentam conectar horizontalmente instituições verticais (quer dizer, organizações hierárquico-burocráticas).

Muita gente me pergunta então como fazer uma rede social propriamente dita, quer dizer, uma rede distribuída. Recomendo sempre começar dando uma boa olhada no velho diagrama de Paul Baran, melhorado por Rodrigo Araya e divulgado por David de Ugarte: Nos três desenhos acima os pontos são os mesmos. O que varia é a forma de conexão entre eles. Redes propriamente ditas são apenas as redes distribuídas (o terceiro grafo).

As outras duas topologias – centralizada e descentralizada – podem ser chamadas de redes, mas apenas como casos particulares (em termos matemáticos). Ambas são, na verdade, hierarquias.Bom, para articular redes, em primeiro lugar, é necessário conectar pessoas ou redes propriamente ditas (quer dizer redes distribuídas).

A conexão horizontal de instituições hierárquicas não gera redes distribuídas, pela simples razão de que o fluxo pode ser interrompido (controlado, filtrado) em cada nodo. Se isso acontecer, a topologia passa a ser descentralizada (quer dizer, multicentralizada).Em segundo lugar, para articular redes é necessário conectar as pessoas entre si e não apenas com um centro articulador ou coordenador (mesmo que este centro se chame de equipe de animação).

Bastaria isso? Sim, a rigor isso seria o bastante. Mas então por que as iniciativas de articular redes não costumam funcionar?Ora, porque, em geral, não se faz isso. Simples assim. Em geral conectamos instituições hierárquicas e não pessoas (ou redes distribuídas de pessoas, o que é a mesma coisa). Ou então, quando conectamos pessoas, instituímos – com o pretexto de realizar o trabalho de animação da rede – um centro coordenador, que mantém, de fato, uma ligação direta e transitiva com cada nodo da rede, mas que, na prática, acaba funcionando como uma espécie de direção que decide o que vai ser feito em termos coletivos.

Decide pela rede. Decide para toda a rede.Está bem, mas se não fizermos isso, se conectarmos apenas pessoas (ou redes distribuídas de pessoas), se essas pessoas estiverem conectadas entre si e se não exercermos demasiado protagonismo a título de animação a ponto de desestimular o surgimento de iniciativas diversificadas, fica então garantido que a rede vai funcionar?Sim, com certeza! Mas com um porém: depende do que a gente entende por “funcionar”! Uma rede funciona quando existe, ou seja, quando se configura segundo a morfologia de rede (distribuída) e manifesta a dinâmica de rede.Aqui é preciso entender que as redes não são expedientes instrumentais para pescar pessoas e levá-las a trilhar um determinado caminho ou seguir uma determinada orientação.

As redes farão coisas que seus membros quiserem fazer; ou melhor, só farão coisas conjuntas os membros de uma rede que quiserem fazer aquelas coisas. Se alguém propõe fazer alguma coisa em uma rede de 100 participantes, talvez 40 aceitem a proposta; os outros 60 farão outras coisas; ou não farão nada. Em rede é assim: não há centralismo. Não há votação. Não há um processo de verificação da formação da vontade coletiva que seja totalizante e que se imponha a todos, baseado no critério majoritário.Além disso, dizer que as pessoas estão conectadas umas com as outras, significa mais do que fornecer a cada uma o nome e o e-mail ou o endereço e o telefone das outras pessoas. É necessário que elas se conectem realmente (a conexão real não é um traço num grafo; como aquela “fonte” do heraclítico Goethe, ela “só existe enquanto flui”).

E é necessário, ainda, que todas as pessoas disponham dos meios para fazer isso, quer dizer, para entrar em contato umas com as outras: se quiserem, quando quiserem e com quem quiserem.Muita desilusão prematura com as redes nasce de uma incompreensão profunda do que elas significam realmente. Quem quer usar as redes porque está na moda, ou porque imagina que, assim, conseguirá ampliar seu poder, em geral na se dá muito bem. Até mesmo quem quer usar as redes para promover transformações em nome de uma causa, muitas vezes fica decepcionado. Por que? Porque a rede não é um instrumento para fazer a mudança.

Ela já é a mudança.Mas essa mudança não é uma transformação do que existe em uma coisa que não existe e sim a liberdade para que o que já existe possa ser capaz de regular a si mesmo. Sim, ficamos completamente alienados nos últimos dois ou três séculos com esse ‘modelo transformacional’ da mudança, que pressupõe um agente de vontade capaz de promover, organizar e liderar a mudança. Isso não ocorre na natureza e nem em qualquer outro sistema complexo (e a sociedade humana é um sistema complexo). Na natureza e no mercado (que também são sistemas complexos), por exemplo, as mudanças seguem a combinação de um ‘modelo variacional’ com um ‘modelo regulacional’.

Os sistemas complexos adaptativos são aqueles que aprenderam a se autoregular (e só redes podem fazer isso, razão pela qual esses sistemas, seja o cérebro humano ou um ecossistema, sempre se estruturam em rede) de sorte a poderem se adaptar às mudanças (variações aleatórias) internas e externas. Ou a fim de poderem ‘conservar sua adaptação’ (uma boa definição de sustentabilidade), fazendo e refazendo, continuamente, congruências múltiplas e recíprocas com o meio.Essa idéia de que você tem que se transformar em alguma outra coisa (que você não é) foi uma coisa ruim que colocaram na sua cabeça (he, he). Você não precisa se transformar e sim despertar para suas imensas potencialidades.

Da mesma forma, a sociedade não precisa ser transformada em outra coisa: ela precisa ser simplesmente o que é quando as pessoas se conectam entre si horizontalmente, sem a introdução de muros, escadas, portas e fechaduras, cuja função é obstruir a livre fluição, criando toda sorte de anisotropias no espaço-tempo dos fluxos.A rede social que existe independentemente de nossos esforços organizativos (o que chamo de “rede-mãe” ou “A Matriz”) é a sociedade que existe (não a que não existe) e que só não se manifesta como é porquanto foi invadida por programas verticalizadores, que atuam alterando a topologia distribuída, centralizando fluxos. Quando se vê livre desses programas, o seu Bios (Basic Imput/Output Sistem) dá conta de regular suas mudanças.

Por isso afirmei há pouco que a rede já é a mudança (não a mudança para outra coisa que ela, a sociedade, não é, e sim a mudança para o que sempre foi por definição). Embora possa parecer, não há aqui qualquer jogo ardiloso de palavras. Seres humanos que se conectam entre si formam redes. O ‘social’ é isso. Ponto.Fala-se muito nos últimos anos de redes digitais. E fica-se com a impressão de que são as novas tecnologias de informação e comunicação que representam toda essa novidade organizativa. Mas não é bem assim. Como percebeu Don Tapscott, há mais de 10 anos, “não se trata da organização em rede da tecnologia, mas da organização em rede dos seres humanos através da tecnologia.

Não se trata de uma era de máquinas inteligentes, mas de seres humanos que, através das redes, podem combinar a sua inteligência”, gerando uma inteligência-em-rede, um novo tipo de inteligência coletiva (1). Mas essa inteligência coletiva não nasce como resultado da aplicação de uma engenharia que combine de forma planejada as inteligências humanas individuais. Ela é uma ‘inteligência social’, que nasce por emergência, uma espécie de swarm intelligence que começa a brotar espontaneamente quando muitos micromotivos diferentes são combinados de uma forma que não se pode prever de antemão. Aqui também não se pode pretender aplicar uma fórmula, um esquema, para produzir esse “supercomputador” que é a rede social.

O mais surpreendente nisso tudo é que, na verdade, o tal “supercomputador” é o que chamamos de ‘social’. Como dizia Emerson, “we lie in the lap of an immense intelligence” (“nós jazemos no seio de uma imensa inteligência”).Muitas pessoas ainda insistem em dizer que as redes são baseadas na cooperação. Isso é verdade, mas não pelas razões que em geral elas apresentam. Elas pensam que as redes são uma nova forma de organização baseada em princípios cooperativos, como se fosse uma condição a priori, para alguém se conectar a uma rede, aderir a tais princípios.

Assim, as redes seriam colaborativas porque, ao compô-las, as pessoas fariam uma espécie de profissão de fé nas vantagens da cooperação e mudariam pessoalmente seu comportamento para participar das redes, como quem toma uma decisão crucial de mudar de vida e faz um voto sobre isso para poder ser aceito em uma organização religiosa.

Nada disso. As redes sociais convertem, de fato, competição em cooperação, mas como resultado da sua dinâmica. Elas não convertem indivíduos competitivos, beligerantes e possuídos de forte ânimo adversarial, em indivíduos cooperativos, pacíficos e amigáveis. Ao favorecer a interação e permitir a polinização mútua de muitos padrões de comportamento, o resultado do “funcionamento” de uma rede social é produzir mais cooperação, como já descobriram (ou estão descobrindo) os que trabalham com o conceito de capital social.

As pessoas podem continuar querendo competir umas com as outras, porém, quando conectadas em uma rede, esse esforço não prevalece como resultado geral na medida em que, na rede, elas não podem impedir que outras pessoas façam o que desejam fazer e nem podem obrigá-las a fazer o que não querem. Assim, a rede não é um instrumento adequado para alguém adquirir mais poder (que é sempre o poder de obstruir, separar e excluir).

Por último, as redes constituem um “corpo” cujo “metabolismo” correspondente é necessariamente democrático (no sentido “forte” do conceito de democracia) ou pluriárquico, como propuseram Bard e Söderqvist em 2002 (2). E quanto mais distribuídas elas forem, mais a democracia que se pratica no seu interior vai adquirindo as feições de uma pluriarquia.Explicando melhor. Em uma rede distribuída, como escreveu David de Ugarte (2007), “ainda que a maioria não simpatize com uma proposta – e se manifeste contra ela – não poderá evitar a sua realização”, como ocorre nas formas democráticas atuais, que tomam a democracia no sentido “fraco” do conceito e adotam um modo de verificação da formação da vontade política coletiva por meio de processos aritméticos de contagem de votos, configurando-se como “um sistema de escassez: a coletividade tem que eleger entre uma coisa e outra, entre um filtro e outro, entre um representante e outro” (3).Ao contrário, nas redes distribuídas, como lembra o blogger Enrique Gomes, “há uma abundância de recursos que tende ao infinito. Podemos criar tantos blogs, agregadores [de blogs], ambientes colaborativos, wikis ou fóruns quanto quisermos. Então, que sentido tem submetermo-nos aos desejos e às ordens de alguns...? (4).

Disse acima que a rede já é a mudança porque ela é a possibilidade de exercício da democracia naquele sentido que John Dewey atribuía ao conceito: a democracia como modo-de-vida, a democracia na base da sociedade e no cotidiano do cidadão (e não apenas como forma de administração política do Estado ou regime político). E, como se sabe, a democracia (nesse sentido “forte” do conceito) é o que há; quer dizer, é a única utopia que não nos aliena, remetendo-nos para algum lugar do futuro. Sobre isso, como costumo dizer que quem precisa de utopia são as autocracias, não a democracia.Porque “a “utopia” da democracia é a política – uma topia – e não o contrário (ou seja, não se deve usar a política para objetivos extrapolíticos, como levar “as massas” para algum lugar do futuro; e, na verdade, não se quer nada com a política a não ser que os seres humanos possam, aqui e agora, viver em liberdade, como seres políticos, participantes da comunidade política)” (5).Assim, tal como as redes, a democracia não pode ser usada instrumentalmente para se obter qualquer coisa, para atingir um conjunto de objetivos generosos “na medida em que ela já faz parte desses objetivos, está co-implicada em sua realização.

A democracia tem, sim, uma “utopia”, mas que é uma não-utopia porquanto não é finalística, não é Shangrilah, Eldorado ou a Cidade do Sol, mas a estrela polar dos navegantes que pode ser vista por qualquer um, independentemente do poder que arregimentou ou do conhecimento que acumulou, de qualquer lugar no meio do caminho. E que não é para ser alcançada no futuro. E, ainda, que não admite que alguém – em virtude de sua força ou de sua sabedoria – faça-nos seguir um mapa (o seu mapa) para aportá-la. Por quê? Porque a democracia não é o porto, o ponto de chegada (no futuro), mas o modo de caminhar (no presente).

Assim, a “utopia” da democracia é uma topia: a política. É viver em liberdade como um ser político: cada qual como um participante – único, diferenciado, totalmente personalizado – da comunidade política” (6) – tal como só ocorre nas redes sociais distribuídas de pessoas.Pois bem. Esclarecidos esses pontos, podemos então recolocar a pergunta. Como articular verdadeiras redes sociais (e a palavra “verdadeira” aqui quer dizer exatamente o que ela quer dizer: o contrário de “falsa”; ou seja, como não organizar redes centralizadas ou descentralizadas que são falsas redes distribuídas)?Hoje ninguém mais imagina deixar de usar a web para fazer isso. Alguns falam em usar a chamada Web 2.0 (ensejada pela ‘era wiki’, que permite que qualquer um possa publicar qualquer coisa na web usando programas wiki).

Mas talvez não seja suficiente. Se quisermos articular redes distribuídas, o melhor é usar as ferramentas interativas de uma nova e cogitada Web 2.1, que são mais adequadas à dinâmica da blogosfera (7).E aqui está a chave. Se vamos usar os meios digitais para articular redes distribuídas, os melhores meios serão, obviamente, os meios distribuídos, ou seja, aqueles que não podem ser controlados pelos velhos centros diretores ou coordenadores e nem pelas novas “oligarquias participativas” (como as que controlam, por exemplo, a Wikipédia).A blogosfera – o conjunto crescentemente interconectado de todos os blogs: abreviatura de weblogs, sistemas de publicação de conteúdos na web que segue a estrutura post-link-comentário – não é centralizada. Nem centralizável. Nela ninguém escolhe, a não ser eu mesmo, a informação que recebo (por qualquer processo, inclusive de votação).

Portanto, se quisermos articular redes distribuídas, usando a web, a primeira coisa a fazer é estimular que cada participante conectado tenha o seu próprio blog. Em segundo lugar é necessário ter uma maneira de agregar automaticamente os blogs dos membros da rede (já existem programas gratuitos para fazer isso, como o feevy). Em terceiro lugar, é necessário que os conectados à rede definam coletivamente a identidade da sua articulação.Uma articulação em rede é uma forma de organização. Uma organização é uma comunidade de projeto formada em torno de uma identidade. Se for realmente democrática, não pode ser um esquema urdido para mandar em pessoas, não pode ser um destacamento de comando, nem um bando, uma gangue, uma quadrilha ou uma empresa tradicional com um chefe feitorial que tenha como função principal colocar outras pessoas trabalhando para ele.Uma comunidade de projeto se forma em torno de um sonho coletivo, de um desejo compartilhado, de uma visão de futuro e, a partir daí, formula sua missão ou propósito e elabora seus valores ou princípios.

O que a caracteriza é uma causa e um modo peculiar de ser e de agir.Ora, tudo isso pode ser construído e guardado (como um ‘arquivo-vivo’) naquilo que David de Ugarte (2007) chamou de ‘contextopédia’: um espaço coletivo dedicado a definir termos habituais, conclusões que se consideram já atingidas e debates encerrados. Como ele escreveu, em “El poder de las redes”, “se as contextopédias recolhem aquilo que não está em discussão é precisamente porque as definições contextuais são as que definem a identidade. Duas pessoas poderão estar em desacordo em tudo, porém enquanto compartilham as definições do contexto, compartilharão uma identidade comum e compreenderão que o debate se produz no marco de uma compreensão similar do mundo, não de um antagonismo” (8).

Assim, cada grupo, cada comunidade de projeto, vai buscar sentido, para o que está propondo ou fazendo, nesse repositório coletivo de definições, premissas e argumentos que é a sua contextopédia. Uma organização desse tipo se distingue de outra porque suas contextopédias são diferentes, não porque conectem em suas redes pessoas diferentes. Não tem muito sentido o conceito de pessoas diferentes para distinguir uma organização de outra na medida em que todas as pessoas são mesmo diferentes.Então, para resumir: quem quer articular redes distribuídas usando a web como meio, deve participar ativamente da blogosfera: inaugurando seu próprio blog, ajudando outras pessoas a adquirirem essa efetiva condição de inclusão digital, criando ou adotando ambientes interativos e programas que sirvam para agregar blogs ou para estabelecer uma relação entre eles, conectando-os entre si e aumentando o grau de distribuição das redes que formam e, finalmente, afirmando novas identidades no mundo por meio da elaboração de contextopédias.

A rede das contextopédias constituirá não apenas a essência ou a alma da blogosfera, não será como o conjunto dos registros akashicos ou a enciclopédia de tudo e sim uma espécie de nova “alma do mundo”, uma “alma humana do mundo”; ou, melhor ainda, uma “alma social”.Sim, compreender as redes, atuar em rede, praticar netweaving, é fazer explorações nesse maravilhoso multiverso de conexões ocultas que configuram o que chamamos do social.Para quem está interessado no assunto, a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, que ocorrerá em Porto Alegre de 13 a 16 de fevereiro de 2008, será uma ótima oportunidade de debate sobre as redes (há um dia inteiro dedicado somente a esse tema). Se você quiser participar, ainda dá tempo – mas é a última oportunidade: para fazer sua inscrição basta clicar em http://www.cmdc2008.com.br/Até a ‘Carta Rede Social 157’ e um abraço doAugusto de Franco augustodefranco@gmail.com31 de janeiro de 2008.Para ler as ‘Cartas Rede Social’, ex-‘Cartas Capital Social’ (e antigas ‘Cartas DLIS’) e outros textos de Augusto de Franco, publicados a partir do final de 2005, clique em http://www.augustodefranco.com.br/

As Cartas Rede Social (ex-'Cartas Capital Social' e antigas 'Cartas DLIS') dos anos anteriores (2001 a 2005: 'Carta DLIS 1' a 'Carta Capital Social 97'), estão sendo progressivamente transferidas para o site acima, que ainda está em processo de reformatação.Referências(1) Cf. Tapscott, Don. The Digital Economy: Promise and Peril in the Age of Networked Intelligence. New York: McGraw-Hill, 1996.(2) Cf. Bard, Alexander & Söderqvist, Jan. Netocracy: the new power elite and life after capitalism. London: Pearson Education, 2002.(3) Ugarte, David (2007).O poder das redes. Porto Alegre: CMDC/ediPUCRS, 2008.(4) Idem.(5) Franco, Augusto. Alfabetização democrática: o que podemos pensar (e ler) para mudar nossa condição de analfabetos democráticos. Curitiba: FIEP / Rede de Participação Política do Empresariado, 2007.(6) Cf. Ugarte, op. cit.(7) Idem.(8) Idem-idem.Indicações bibliográficasQuem quiser ficar a par da discussão contemporânea (praticamente quase toda produzida neste século) sobre redes sociais, simplesmente não pode deixar de ler os textos indicados abaixo.Uma leitura básica – e mais acessível (sobretudo porque está traduzida) – sobre o tema, poderia incluir:a) Leituras básicas1 Lipnack, Jessica & Stamps, Jeffrey (1982/1986). Networks: redes de conexões, Aquariana, São Paulo, 1992.2 Guéhenno, Jean-Marie (1993). O fim da democracia. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.3 Levy, Pierre (1994). A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1998.4 Castells, Manuel (1996). A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.5 Castells, Manuel (1999). “Para o Estado-rede: globalização econômica e instituições políticas na era da informação” in Bresser Pereira, L. C., Wilheim, J. e Sola, L. Sociedade e Estado em transformação. Brasília: ENAP, 1999.6 Jacobs, Jane (2000). A natureza das economias. São Paulo: Beca, 2001.7 Oram, Andy (org.) (2001). Peer-to-peer: o poder transformador das redes ponto a ponto. São Paulo: Berkeley, 2001 (em especial o artigo de Hong, Theodore (2001). “Desempenho”).8 Castells, Manuel (2001). A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.9 Capra, Fritjof (2002). As conexões ocultas. São Paulo: Cultrix/Amana-Key, 2002.10 Martinho, Cássio (2003). Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. Brasília: WWF-Brasil, 2003.11 Ugarte, David (2004). “Analizando redes sociales” in http://www.lasindias.com/12 Tapscott, Don e Williams, Anthony (2006). Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.13 Ugarte, David (2007). El poder de las redes: manual ilustrado para personas, colectivos y empresas abocados al ciberactivismo, disponível em:http://www.deugarte.com/gomi/el_poder_de_las_redes.pdf [Está no prelo a tradução brasileira: “O poder das redes”. Porto Alegre: CMDC/ediPUCRS, 2008].b) Leituras de aprofundamentoPara uma visão mais aprofundada é necessário, entretanto, enfrentar, pelo menos, os seguintes textos:1 Tapscott, Don (1996) The Digital Economy: Promise and Peril in the Age of Networked Intelligence. New York: McGraw-Hill, 1996.2 Standage, Tom (1998). The Victorian Internet. New York: Berkeley Books, 1998.3 Watts, Duncan (1999). Small worlds: the dynamics of networks between order and randomness. New Jersey: Princeton University Press, 1999.4 Arquilla, John e Ronsfeld, David (2000). Swarming and the Future of Conflict. USA: Rand Corporation, Office of the Secretary of Defense, 2000.5 Himanen, Pekka (2001). The hacker ethic and the spirit of the information age. New York: Random House, 2001.6 Levy, Steven (2001). Crypto: how the code rebels beat the government, saving privacy in the digital age. New York: Penguin Books, 2001.7 Raymond, Eric S. (2001). The Cathedral & the Bazaar: Musings on Linux and Open Source by an Accidental Revolutionary. New York: O’Reilly, 2001.8 Barabási, Albert-László (2002). Linked: how everything is connected to everything else and what it means. New York: Basic Books, 2002.9 Watts, Duncan, Dodds, Peter & Muhamad, Roby (2002). “Um Estudo Experimental de Busca em Redes Sociais Globais”. Science (2 December 2002; accepted 23 May 2003 10.1126/science.1081058): ver a edição de Franco, Augusto (2003), disponível in ‘Carta Capital Social 107’ (www.augustodefranco.com.br).10 Rheingold, Howard (2002). Smart mobs: the next social revolution. New York: Basic Books, 2002. [Existe edição em espanhol: Multitudes inteligentes. Madrid: Gedisa, 2004].11 Buchanan, Mark (2002). Nexus: Small Worlds and groundbreaking science of networks. New York: WWNorton, 2002.12 Bard, Alexander e Söderqvist, Jan (2002). La netocracia: el Nuevo poder en la Red y la vida después del capitalismo. Espanha: Pearson Educación, 2005.13 Watts, Duncan (2003). Six degrees: the science of a connected age. New York: W. W. Norton & Company, 2003.14 Strogatz, Steven (2003). Sync: the emerging science of spontaneous order. New York: Hyperion, 2003.15 Cross, Rob & Parker, Andrew (2004). The hidden power of social networks: understanding how work really gets done in organizations. Boston: Harvard Business School Press, 2004.16 Gardner, Susannah (2005). Buzz Marketting with blogs for dummies. New York: John Wiley, 2005.17 Popovics, Srdja et all (2006). “Bringing Down a Dictator”. DVD disponível em http://www.aforcemorepowerful.org/order.php#film2 Um guia do filme pode ser baixado em http://www.aforcemorepowerful.org/films/bdd/eo/bdad-discussion-guide.pdf 18 Newman, Mark, Barabási, Albert-László & Watts, Duncan (eds.) (2006). The structure and dynamics of networks. New Jersey: Princeton University Press, 2006.Faltou aqui, evidentemente, o extenso campo do conhecimento chamado Social Network Analysis, que já conta com algumas centenas de publicações importantes (quem quiser mais informações sobre o assunto deve consultar o site da INSNA – International Network for Social Network Analysis: http://www.insna.org/ – ou ler os livros de Stanley Wasserman, da Universidade de Illinois, como: Wasserman, Stanley & Faust, Katherine (1994). Social Network Analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 1999 e Wasserman, Stanley & Galaskiewicz (orgs.) (1994). Advances in Social Network Analysis: research in the social and behavioral sciences. Thousand Oaks: Sage Publications, 1994.
Comentários

Muito interessante esta carta. O funcionamente de redes sempre me intriga, cada pessoas têm suas motivações pessoais e próprias para participarem delas. Eu imaginava que a internete era o elo que faltava para que as pessoas participassem mais, mas ele potencializou algumas coisas, mas não a participação por si própria. Gostaria de saber se isto é um aspecto mais específico das redes no Brasil ou se é regra geral no mundo, a baixa particpação?Parabéns pelo carta.

Enviado por: Denize Aparecida Rodrigues de Amorim (31/01/2008 23:40)
Estimados Amigos de Augustodefranco, soy una asidua lectora de vuestro blog desde España, y en ésta ocasión simplemente quería que me ayudáseis a dar a conocer la web de una buena amiga que ha empezado hace muy poquito en esto de la venta de productos por Internet y a la que creo que entre todos podemos ayudar pues si hecháis un vistazo a su página http://www.alimentacionselecta.com/ dedicada a la distribución de Productos Gourmet y Productos Delicatessen , más una selección de vinos por toda España, creo que me daréis la razón que vale la pena. Sobre todo os pido que degustéis las Estupendas Anchoas de Santoña auténtica Conservas Delicatessen ofrecida en ésta página. Y comentaros que Desde sólo 60€ de pedido tenéis Portes Pagados para toda la península Española. Y en Navidad Cestas de Navidad y Lotes de Navidad 100% Personalizados. Gracias por vuestro tiempo, os aseguro que merece la pena la web. Saludos desde España de Yolanda.

Enviado por: Yolanda (09/02/2008 06:30)
Fiquei muito atraido pelo tema,com grande necessidade em explorar mais sobre este importante assunto que dará mais subsidios para produção de material relevante a novas pesquisas e trabalhos outros que possa proporcionar condições e oportunidades para muitos na geração de espaços sociais coorporativos de emprego e renda.Parabens!
Enviado por: waldenio dias desouza (03/08/2008 20:13

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Prefeituras Transparentes

22 de Setembro de 2008

Publicação de contas públicas na internet inibe a corrupção e forma cidadão mais conscientes de seus direitosÁurea LopesA palavra transparência, aplicada às práticas da administração pública, tem sido cada vez mais usada nos discursos dos governantes. Em tempos de eleições, então, virou bandeira empunhada por partidos das mais distantes ideologias. Para o cidadão, para o eleitor, transparência se traduz em uma ferramenta valiosa, que ganha potência e agilidade com a tecnologia.Na internet, por exemplo, qualquer pessoa pode garimpar indícios de corrupção, acompanhar licitações, fiscalizar a vida daqueles que são escolhidos para decidir onde será aplicado o dinheiro dos contribuintes.

Com disposição e algum conhecimento da área, quem quiser fazer uma pesquisa, antes de decidir o voto em outubro, pode conferir relatórios financeiros e balancetes de prefeitura. Não de todas. Porque o país aguarda desde 2005 que a Câmara dos Deputados se digne a votar, entre outras tantas leis pelo direito à informação, o projeto Transparência (de 2004), do ex-senador João Capiberibe. Esse projeto complementa a Lei de Responsabilidade Fiscal (de 2000), obrigando as prefeituras a exibir sua contabilidade na web. De qualquer forma, os dados disponíveis online, atualmente, já representam um grande passo. Embora não possamos esquecer de outro limitador ao acesso democrático às contas públicas: menos de 25% dos brasileiros são usuários da rede mundial. Mas, aí, entram os agentes sociais. “A imprensa e as organizações não-governamentais têm a obrigação de captar, interpretar e repassar as informações para toda a sociedade”, diz Cláudio Weber Abramo, diretor da ONG Transparência Brasil.

Uma pequena cidade no coração do Estado de São Paulo se tornou referência em implantação e sensibilização popular para o controle social. Na prefeitura de Ribeirão Bonito, funciona a Sala de Transparência, onde um computador está à disposição do público para consultas sobre balanços, compras, contratos, execução dos orçamentos, transferências da União e tributos arrecadados, entre outros assuntos. A sala é apenas um dos resultados de um consistente trabalho da Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo), que desde 1999 atua no combate à corrupção local e hoje articula iniciativas similares, de todo o país. “Depois de todos esses anos de trabalho, percebemos uma melhora na qualidade dos candidatos. Não aparecem mais os mal-intencionados. O futuro prefeito já sabe que vai ser fiscalizado”, comemora Lizete Verillo, diretora da organização. Dados amigáveisUrna com leitura biométrica que será testada nas eleições deste ano Os governos federal, estaduais, as capitais e a maior parte das cidades de grande porte há algum tempo já publicam suas contas nos sites oficiais e nos sites especializados.


Porém, tornar disponíveis as contas públicas na internet, não é apenas publicar o balancete da prefeitura. “As informações devem estar organizadas e em linguagem acessível”, alerta Rafael Simões, secretário de comunicação da ONG Transparência Capixaba, que defende interfaces gráficas mais amigáveis em bases de dados do governo, como por exemplo o Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados (Siafem). Para os não iniciados, é difícil ler um balancete. E, mesmo a leitura rigorosa, não basta. Um controle efetivo exige que se peça documentação original, como notas fiscais, contratos, para comprovação de CNPJ, análise de coerência de valores, entre outros detalhes.

Nos moldes atuais, portanto, a internet abre caminho para uma investigação — o que nem sempre é do agrado do prefeito em exercício, que muitas vezes põe a culpa na falta de recursos técnicos. “Os dados existem, as prefeituras já dispõem de sistemas informatizados. Não terão qualquer custo extra”, rebate Henrique Ziller, presidente do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), que fez um estudo do case Ribeirão Bonito e está preparando uma capacitação para auxiliar as pessoas a interpretar dados de administração pública.

A questão tem um aspecto cultural relevante, na opinião de José do Carmo Garcia, presidente da Associação Brasileira de Municípios. Ele acredita que falta conscientização aos gestores. “Os novos administradores são mais afeitos à tecnologia, têm formação, sabem que esses recursos existem e que são importantes”, diz Garcia. Mas ele também aponta a necessidade de vontade política para a transparência: “Deve haver interesse tanto do executivo de prestar contas, quanto do legislativo de cobrar. As crianças devem ser educadas para essa postura nas escolas, levar para casa a cultura do controle social”.Ações movidas contra prefeitos a partir do controle das contas públicas não são novidade. A novidade está na agilidade que a internet trouxe ao desmonte das falcatruas, ao processo de punição. Em Capim Grosso, na Bahia, depois da publicação dos dados da administração municipal na internet, ações foram movidas em tempo recorde. “A partir das nossas investigações, o promotor de Justiça pediu o afastamento do prefeito por improbidade; outra ação afastou o então secretário de Transporte por nepotismo e uma outra pede o indiciamento da atual primeira-dama por desvio de recursos da secretaria de Saúde”, conta Antoniel Alves, integrante do Fórum da Cidadania.



Eleição livreO que era um dos mais avançados sistemas eletrônicos eleitorais do mundo agora será também o pioneiro na utilização de plataforma em código aberto. Nas próximas eleições municipais, as 480 mil urnas eletrônicas distribuídas por todo o país e os servidores de totalização de votos passarão a operar com o sistema Linux. Permanecem em Windows CE e VirtuOs apenas os programas intermediários — de transmissão de dados e de geração de mídia.A substituição softwares proprietários, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pelo desenvolvimento do sistema eleitoral, ocorreu por três razões: a transparência (o código aberto facilita auditorias), a robustez (aumenta a segurança dos dados) e a gratuidade, que trará economia na próxima licitação, quando o TSE deverá comprar novas urnas. “Os programas ficaram abertos durante 180 dias, para análise dos partidos ou mesmo de empresas contratadas por eles”, diz Giuseppe Janino, diretor de Tecnologia de Informação do TSE. Nesse período, segundo ele, houve questionamentos pontuais, referentes a funcionalidades, mas nada que colocasse em dúvida a eficácia do novo sistema.Discussão calorosa e freqüente nos meios de comunicação, a confiabilidade da votação eletrônica sempre gera polêmica. Janino garante que não há qualquer risco para a segurança dos dados: “Não havia no sistema anterior, nem haverá agora, com a adoção do Linux”. A urna, ele explica, trabalha isolada, não é ligada em rede. Todos os dispositivos de acesso são lacrados. “Por isso, está imune a ataques”, diz.

O especialista relata a trajetória dos dados: quando termina de receber os votos, a urna fornece um resultado que é impresso e afixado na parede, distribuído para os partidos. Isto é, já se torna público. Paralelamente, é gravada uma mídia, com as informações criptografadas. Os dados são enviados para uma estação ligada à rede de computadores do TSE. Essa estação transmite para uma máquina que fica no Tribunal Regional Eleitoral local, onde são feitas várias checagens com relação à segurança das informações — se vêm de uma urna oficial, se estão assinadas corretamente, se foram decifradas da forma adequada. Aí se procede a totalização.


No caso de votação para a Presidência da República, os dados são totalizados posteriormente pelo TSE, em Brasília.O TSE vai testar, nas eleições municipais deste ano, um sistema biométrico de identificação do eleitor. Os pilotos serão realizados nas cidades de São João Batista (Santa Catarina), Fátima do Sul (Mato Grosso do Sul) e Colorado do Este (Rondônia), que reúnem 45 mil eleitores. A meta do TSE é adotar o sistema em todas as urnas eletrônicas, dentro de cinco a dez anos. Ao final desse prazo, os 130 milhões de eleitores devem formar a maior base de pessoas registradas biometricamente. Com o novo sistema, o eleitor terá seus dados pessoais, as impressões digitais e sua fotografia lançados em um cadastro. “Aumentamos a segurança e evitamos que uma pessoa possa votar no lugar de outra, pois, com a identificação biométrica, o eleitor é quem libera a urna para votar”, diz Janino.Os novos modelos de urna, chamados de kit bio, têm um scanner para identificação dos eleitores pelas digitais, notebook e máquina fotográfica. Foram adquiridos da Itautec, que venceu a licitação disputada também pela Procomp, atual fornecedora das urnas eletrônicas.

Para acompanhar e fiscalizar os gastos da prefeituraLista de Pagamentos – O site da prefeitura deve dispor a lista mensal de pagamentos, onde conste CNPJ ou CPF dos recebedores, valores e descrição do produto comprado ou do serviço prestado. Verificação do Cadastro do CNPJ – Para fazer negócio com o setor público, uma empresa precisa estar regularizada junto à Receita Federal — confira em (http://www.receita.fazenda.gov.br/). Verifique se os dados batem com os que a prefeitura informa. Muitas empresas fantasmas imprimem em suas notas fiscais frias o número de um CNPJ qualquer, que esteja em dia na Receita. Consulte ainda o site da fazenda do seu estado (http://www.sintegra.gov.br/) e a junta comercial (http://www.imprensaoficial.com.br/).Notas Fiscais de Serviços – Fique atento à descrição do pagamento. Notas fraudulentas normalmente são genéricas, como “Serviço na praça principal”, ou “Serviço na caixa d’água”, sem discriminar o tipo de serviço efetuado, os materiais utilizados. Serviços técnicos devem ter a sua execução atestada por um especialista. Compra de combustível – Fraudes na aquisição de combustível são comuns, principalmente nas prefeituras que têm sistema próprio de abastecimento da frota. Verifique o tamanho da frota e o consumo médio que está sendo pago.

Confira se não constam, na frota, veículos que já foram sucateados, apenas para aumentar o tamanho da frota e com isso poder fraudar a aquisição de combustíveis.Fraudes na Arrecadação – É comum o prefeito, ou funcionários, receberem o IPTU, ou qualquer outra taxa, e autenticarem em uma máquina clandestina, se apossando dos recursos arrecadados. Como os sistemas de informática das prefeituras geralmente são precários, e normalmente são dois ou mais sistemas, um para o controle do tributo e outro para o financeiro, essas fraudes tardam a ser descobertas. É preciso fazer uma verificação nos dois sistemas da prefeitura, e por amostragem, cruzar os dados da prefeitura com os comprovantes de alguns contribuintes.Despesas de Gabinete – Essa rubrica abriga despesas gerais (viagens, transporte, refeições etc.).

É preciso conferir a lista detalhada das despesas e checar a documentação de comprovação. Além disso, é bom fazer uma análise para avaliar a coerência e a consistência dos gastos.Repasse de verbas federais – No site da Controladoria Geral da União (http://www.cgu.gov.br/) pode-se acompanhar a liberação de recursos federais para o município. Outra fonte para isso é o site da Secretaria do Tesouro Nacional STN (http://www.stn.fazenda.gov.br/).

http://www.portaltransparencia.gov.br/

http://www.contaspublicas.gov.br/

http://www.transparencia.org.br/

http://www.ifc.org.br/

http://www.amarribo.org.br/